Sou mestre da minha estrada,
Um errante nesta caminhada,
Sou o todo e também o nada,
Serei o anoitecer e alvorada.
Nada mais me alegra que sentir,
Sou uma lágrima, um sorriso,
Serei o que mais me convir,
Criarei o meu universo.
Onda perfeita… onda quebrada,
No mar, um ir e tornar a voltar,
Vontade danada de querer saltar,
Ah brisa perfeita… intocada.
Derretida no mar, na nuvem guardada,
Volto para beijar esta terra sagrada,
O ciclo afecta-nos mas completa,
Apesar desta carne sou quase água.