A verdadeira arte é nossa própria vida
esculpida e poetizada no dia a dia,
sentida e vivida no decorrer das horas
onde a sincera construção do artista
torna perfeita a execução da obra
esculpindo a sua própria alma
que vibra solta ao sopro do vento
sem armaduras, amarras ou disfarces,
sem notar a velocidade do tempo
nem se preocupar com suas marcas
que vêm aprimorar o seu talento...
E quando o vento sopra mais forte
ameaçando tamanha arte esculturada,
da própria vida recolhe as ruínas
a alma do artista estruturada,
reconstruindo a parte demolida,
dando mais vida à vida restaurada.
Carmen Lúcia