Bate coração! Nobre sentimento oculto!
Para despertá-lo do pesadelo obscuro,
A visão disfarça a farsa do podre apuro,
Ora a fome, Ora a seca, no mesmo culto.
Surge nesse nosso tempo um vento astuto,
Que já soprou em outro tempo escuro,
Um momento que não se era mesmo puro,
Ainda esbravece em demovo absoluto.
E passa em passos os anos e o que se faz?
Deixa isso pra lá! Nada irá mesmo mudar!
É o que se pensa, e assim o homem desfaz...
Desse nosso tempo, deste nosso vão lugar,
Desse nosso País, e também da nossa paz,
E permanece tudo, contudo ao deus dará.