Gana
Se o salário de quem peca é a morte,
A sorte nos espera pra viver;
Sem pecado e com amor.
Pois quando se ama de verdade,
Nem a morte tira do homem o bom valor.
Vê a gana por dinheiro;
Como um goleiro que agarra o ódio por ardor.
Esta na rede de intrigas
A mão deste vil agressor,
Franga quando deveria agarrar,
A beleza da vida com muito mais amor.
Vê também a mulher que se entrega sem nenhum pudor;
Prostitui a própria alma,
Quando foge por deleite o seu rigor.
Quando pensa já é tarde pra chorar...
Agora quem chora pede calma!
E lamenta a atrocidade do pecado neste horror.
Que viva então a morte o seu destino,
Em desonra vive e morre o pecador.
Cesar Moura