Tinha os olhos azuis,
Azuis, da cor do céu.
Cabelos cacheados, cor de amarelo dourado,
Lembravam a cor do mel.
A face pequena tinha um sorriso,
Qua a tornava angelical.
Boneca perfeita de porcelana,
A coisa mais bela, surreal.
Angélica justamente se chamava,
Combinava com sua formozura.
Jeito doce, meiga e delicada,
De inocência imensa e pura.
Minha primeira namorada,
Eu nem sabia namorar.
Só ficavamos de mãos dadas,
Com sorrisos a trocar.
Um sentimento sincero,
Tomava conta do meu ser.
Gostava tanto de Angélica,
Que nem conseguia esconder.
Nem sei como está Angélica agora,
Nem muito menos se de mim já esqueceu.
Só afirmar com toda a certeza,
Que meu coração jamais a esqueceu.