nas mãos areia fina
em ouro presumida
vazando lenta,
no vento, purpurina
mortos vivos
ensandecidos
incrédulos
cativos sofridos
insanas ambições
malogradas iras
diáfanas posses
obsessivas ilusões
dores e disputas
nuas de sentidos
imagens irreais
razões de conflitos
asas feridas
receios de voar
flanar na distância
quimeras sofridas...