Autor: Marilto Lemos
Eu sou a raiz no chão
Sou o verde do sertão
O ar que você respira
Eu sou a sombra que alguém descansa
Sou a paz e a esperança
A moda do caipira
Eu sou a porta da casa
A lenha e a brasa
Eu sou a fumaça do fogão
Eu sou o fruto e a semente
Só não vivo mais contente
Com a grande devastação
Eu sou a chuva e o sereno
O doce e o veneno
O abrigo dos passarinhos
Eu sou a erva que amarga
Sou a planta sou a carga
Sou a flor e os espinhos
Eu sou o pão que mata a fome
Sou um alvo para o homem
Nas fazendas sou a beleza
Sou tão importante como alguém
Na verdade eu sou do bem
Eu sou a árvore da natureza
Poesia Sertanejo criada em 19 de Setembro de 1999
21 DE SETEMBRO DIA DA ÁRVORE
( POESIA COMPLETAMENTE REGISTRADA )