Nada como o ócio
In natura
Rubras vestes
Que cobrem minh'alma nua
Quero hoje não criar
Só sentir
Quero o direito
De não ter de ser
O que devo ser
Nada a meu favor
Só os rumores torpes
De doses homeopáticas
Do não fazer
Do não ter
Do não ser
Quando apenas se quer
Olhar a vida lá de cima
Da platéia