Quais dias são imperfeitos e dispersos
Uma insana imaginação sai do curtume
Esteve a hibernar por dias perversos
Como toda mente doentia tem costume
Definhando pela falta de esperança
Suas ilusões e medos são diversos
E a cada passo assina sua sentença
Refletindo a morte em seus versos
Cuspindo palavras em desrespeito
Sentindo a dor que lateja no peito
Ao perder a fé sente a vicissitude
São tantas coisas e tantos temores
Que provam as vibrações e as dores
Fazendo prenúncio ao tomar atitude