Ahh... a NATUREZA!

 Bruta... na sua força Indomável,
Afirma alguma gente,
Que a queria com outro papel!
Mais amiga do ambiente,
Mais doce e prestável,
Mais ordeira e obediente,
Mais risonha e mágica,
Menos severa e menos trágica!

Como estamos todos errados!!
Quando a tua beleza
Queremos enganar. Confiados,
Dizemos cuidar da natureza
Com dez esgotos lançados,
Aproveitando a correnteza
Das tuas aguas transparentes!
E depois...ficamos indiferentes!
 
Ahh...Amiga!
Sobre a tua Mecânica  Astral...
Há pouco Saber. Mas há quem diga,
Que te domina! A bem ou a mal!
Velho sonho, errada cantiga,
Pois no teu saber ancestral
És justa, correcta e bondosa
E tua Lei, é Certa e Generosa.
 
Tens os teus momentos de fúria,
É certo. E neles a desgraça bate à porta!
Mas é necessário, perante tamanha incúria,
Que corrijas, quando o homem te põe torta
Por procedimentos e prática espúria,
Que te deixam moribunda e quase morta!
Então... fazes o que tens a fazer,
Para que haja mais vida e menos vidas a morrer!

 
 Corriges, com Ciência e Mecânica certa
A pressão exercida sobre a tua crosta,
Quando o homem, por ganância te aperta,
E constrói de forma errada e sobreposta,
Ignorando desta forma e guerra aberta
Que a ciência não é questão de aposta,
Mas sim, de Estudo e Saber.
E no teu, Amiga, Eu tenho  que me rever!