Quando cai, levanta a roupa,
percebe a ferida, estende a mão,
tem a alma acorrentada,
prisioneiro de falsidades,
elementares para a vida,
desgraças nas calçadas.
Talvez seja esse o erro:
procurar fáceis caminhos,
caminhar de mãos dadas
com mentiras e agonias...
Pára, inspira sofregamente,
agora grita!
É assim, uma mão: uma laçada.
Uma confissão: empurrão para mordaça.
Uma certeza: erro gigante de Cervantes.
Uma corrente, perpétua na mente.
Um sentimento, semente mal semeada...
Uma amizade: miséria em agonia...
Pena ter que sentir para aprender....