Na hora

Caminhar e não encontrar o destinho a seguir

Montanhas que nunca desmoronam

A vida cintilante e descolorante sem motivos que nem sempre me faz sorrir

Contentamento que invade a alma e que inside sem futuro a progredir

 

O coração de poeta que vive sem entrelinhas a escrever

Num âmbito desconforto e vazios a presidir

Sem exagero... Sem descrenças... Sem solidão....

Numa corrente de iluões que somente os sonhos conhecem

E acabam por se perderem sem explicação

 

Posso não saber se tem sentido

As pautas liberadas que lêem estes olhos agora

São os dedos que dedilham sem pensar

O que  neste instante diz meu coração