Veja meus olhos estão vermelhos,
Meu coração acelerado,
Minha alma é um espelho
Que neste momento está quebrado.
Só me resta se eu puder juntar os cacos
De um espelho que não suportou sofrimentos.
Talvez eu não possa diante da dor eu sou um fraco.
Vida porque a mim maltratas tanto?
Negas-me sonhos e fantasias,
Não te comove o meu pranto,
Dá-me lágrimas quando peço alegria
Onde eu errei ó vida madrasta?
Eu que nada tenho de meu,
Sinto-me um condenado que grilhão arrasta
E de quem a vida madrasta não se comoveu.
Peço revisão do meu castigo,
Dá-me fim da punição imposta.
Ó vida na seja tão cruel comigo
E não me dê não como resposta.