Brado de Guerra

Em minha alma...
A sombra de alguém
Que em seu semblante
Traz a guerra.
Em seus atos,
O desejo de conquistar
A liberdade.
Era minha lei
A tua palavra,
Que Por incontáveis eras
Guiou-me entre falsos Deuses
E verdades não ditas.
Foram tantos
Os juramentos destruídos,
Feitos em dias já esquecidos.
Tu foste o melhor de mim,
E antes que pudesse dizer-lhe,
Em deslealdade...
Do meu peito arrancastes
A vida que em sacrifício
Teria eu lhe entregado.
Agora não mais há,
Estandartes a seguir.
Mas, antes que a morte
Chegue consoladora,
Saberás que minha alma
Não mais caminha
Em meio as trevas
Da tua traição.
 
Em minha alma...
A lembrança do guerreiro
Que em suas mãos,
Traz uma espada
De esperança flamejante.
Um anjo corrompido
Caído aos seus pés.
E a sua frente...
A liberdade amarrotada
Em um futuro perdido.
E o guerreiro
Caminhou para longe...
Deixando em meu coração,
Um campo de batalhas vazio
Onde exército algum,
Jamais encontrará novamente
Inspiração para lutar.
 
O Desperto