Eu não quero saber do teu passado,
Do prazer que sentiste nos abraços,
Ao gemeres, fogosa, noutros braços,
Nos orgasmos constantes, demorados;
Não preciso saber se o resultado
Mil sucessos te deram ou só fracassos,
Se vencida juntastes os pedaços
De algum sonho perdido, destroçado;
Eu não quero saber destes pormenos,
Se com isto passaste a valer menos
Na sentença implacável dessa gente...
Para mim o que importa é o que tu és,
É saber que usando os mesmos pés
Tu constróis este hoje diferente...