E aí,
o que eu faço pra te ver?
Moro num canto, você no outro,
cada um em cada extremo da cidade.
Quando vou onde você está,
você não está;
e quando saio, você chega,
repetindo esse desencontro sem fim.
Quando nos encontraremos?
Quando Papai-do-Céu assistirá
ao encontro dos nossos corações?
Eu sinto muita falta sua,
mesmo que seja para te olhar de longe,
ou, quem sabe, de perto, de muito perto...