Poesia forte e marcante, que deixa claro e evidenciado a facilidade dos poetas em penetrar em mundos vários, inclusive o mundo dorido de suas decepções mais arredias ou no relatar de concepções absorvidas e sorvidas das vibrações e vertentes de outros seres, estrada afora. O querer Bem. o mal querer, a controvérsia, o êxito, o insucesso, a felicidade, a decepção, o vingar, o afagar, o amar, o desamar, enfim toda uma gama, que não pode ser definida nem apregoada como sendo de propriedade do poeta, aquele que viajor (a), coloca-se a disposição de toda uma enorme gama de pessoas, para revelar-lhes a própria vida, ou na maioria das vezes, para expor em poesias concatenadas, ritmadas, fortes, intensas, tudo o que ele tem o poder de captar, de forma etérea na energia, que viaja no Universo livre em que vive e ainda no próprio convívio com os seres e suas histórias.
Nessa tua Obra Bela e Forte, tudo pode ser constatado, menos a máxima mal definida, que define o poeta, "como fingidor". O poeta, quando se dispõe a ler o livro de sua vida, ou de vidas quaisquer, jamais pula páginas, que não lhe sejam convenientes, ele lê a obra na íntegra.
Todas as sensações são sorvidas pelos poetas, jamais a falsidade, pois que seus escritos têm um objetivo. Se esse objetivo é efemero, a alma de quem lê, detecta. Se esse objetivo é verdadeiro, a alma de quem lê, também consegue detectar. Louvo os que escrevem com denodo, com liberdade, sem a preocupação de analisar mesuras, pois que que sempre sairão dessas mãos, todas as intenções libertas de um ser humano, no ápice de suas verdades mais profundas.
Parabéns Poeta!
abraço