Num lampejo de (in)consciência
rasguei o véu do pudor
lívida e despida vaguei
até caçoar da própria dor
desnudei a alma
de verdades impostas
tracei na palma
da mão calejada
em linhas tortas
destino incerto
porém meu
caminho aberto
do lume ao breu
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google- desconheço a autoria