Acuado

 Não vejo nada a minha frente algo esta a me cegar.
Meus horizontes não vêem mais, sonhos que eu tinha se extinguiram.
Quando eu durmo ali sim estou em paz gostaria de assim ficar até isso passar.
Algo me angustia não sei o que possa ser e com isso não sei para onde correr, 
Meu horizonte era tão vivo ali estavam todos meus planos e sonhos como eram lindos.
Mas já não os vejo mais uma neblina cobre tudo a minha frente e mesmo que em busca eu vá,
A neblina se torna mais forte e insistente. Me deixa acuado como um bicho preste a ser caçado.
Pensamentos tolos me cercam, minha fé é quem deles me liberta.
Todos que me amam estão do meu lado, mas mesmo com todos me sinto tão só.
Algo maior me falta preciso de um verdadeiro amor, mas buscas erradas me levam a fracassos,
Tantas palavras que em dias se vão, tantas juras que não passam de ilusões leviano amor é o que se encontra.
Duram sempre menos que uma estação, procuro portas quero fugir do mundo é melhor que a ele se adaptar. 
Torna-me prisioneiro do meu próprio lar, quero sair, preciso de ar, quero mudanças, mas não consigo encontrar.
Nessa busca toda me deparo com o que me reflete.
Um espelho e para ter o desejado é nele que devo achar, pois o principio de tudo comigo deve estar e só eu posso iniciar.