Sabe como entendo a poesia?
Vejo-a qual volátil objeto
Que aguça e aviva mente fria,
E toca o insensível intelecto!
Não a vejo, como malabares,
Confusos de idéias e estilos,
Que até o maior dos luminares,
Não sabe explicar o que é aquilo!
Não a tenho apenas como encarte,
De termos de difícil compreenção!
_A maior proposta desta arte,
Como o toque de cirurgião,
É com amor, tocar aquela parte,
-Sensível que há em nós: O coração!