Poemas contam histórias
Muitos meninos e meninas que mesmo crescidas,
Continuam sofridas, e muito choram!
Pobres ou ricas,
Isto não é o que indica;
Todos têm uma história.
Sentidas se sentem abandonadas.
Na infância perdida, vai-se a criança,
Agora, adolescente que mente,
Que planta e não cultiva,
E a semente fica doente e quase morre!
A ida era a saída,
A partida era muito querida
E então, ainda menina, mãe se tornou,
E camuflou sua dor nesta jornada,
Onde a vida deu muitas tapas, em etapas,
Etapas que antecipam os fatos da sua estrada.
Mas o tempo não para, se insinua e continua,
Antes dura agora mulher madura,
Que carrega nos braços, com ternura,
Uma criança que outrora, sem laços, triste e calada,
Agora segura, firme e determinada,
Enfim, sente-se amada!
Uma história, que antes parecia sem fim,
Agora cheia de vitórias,
Triunfante, continua a caminhante,
Antes contida, agora acolhida, lida, e compreendida!
Descobriu, que seja lá qual é ou qual foi,
Qualquer dor pode-se tornar um grande sabor,
De um saber que pode sanar a dor e colocar cor apenas pelo amor!
Descobriu que o dar pode ser a entrada do novo lar,
E como ar aprendeu a amar como a imensidão do mar!
Aprendeu como fazer poesia das heresias, que é fria,
E acabar com a hipocrisia.
E como poesia, resolveu falar de educação,
Eis a questão,
A educação como força que vem do coração,
Antes ladrão,
Agora dá o pão,
Oh educação, que faz abrir asas,
Faz alguém voltar pra casa!
Em cada palavra entre as linhas,
Anuncia sua caminhada,
Que agora não se cala, fala, consola,
Uma viagem, sem aragem fria,
Ainda guria,
Cria uma nova vida,
Vida vivida, agora sentida e agradecida!
A educação, pode sim ser a tábua de salvação,
Ao náufrago,, ao afogado,
Agoniado, ao irado, ao viciado!
Abrir o coração machucado e por lado a lado o perdão e o pecado.
A educação é o sim,
Pode ser ar que inala e faz alguém respirar,
Alguém que não vive,
Apenas sobrevive,
Alguém que antes não foi,
Que ficou,
Não vingou.
Alguém , que alguém um dia abusou, maltratou, humilhou, te envergonhou,
Alguém que chorou e murchou!
Agora, eu olho a multidão com olhos do coração,.
Sinto tantas sensações,
Então, em muitos vãos eu entro,
e penso,
Que nada é em vão!
Quantas mentes aqui estão prontas para a união,
A preparação para a ação,
Para uma nova educação,
Com emoção
Pra reparar tanta infração!
Só tocando o coração eu posso olhar a multidão,
Que anda com retidão, mas deslizam feito sabão,
Cansados, ficam calados e com os corações machucados,
Apenas deslizam sem direção,
Buscando uma solução.
Enfim, uma parada para uma reflexão,
E assim a transformação, rumo à iluminação.
A educação faz a gente,
Se sentir gente,
Gente valente, inteligente,
Outrora triste, agora contente,
A educação regenera e
Revela uma nova era
Ela faz gente de ação e de escolhas diferentes, mas não indiferentes,
Poe à frente pessoas com retidão, pessoas descentes.
Éticas, estéticas, românticas e poéticas,
Não céticas!
Determinada é a pessoa educada
Antes calada
Agora, com calma.
Fala da liberdade, com serenidade,
Como a grande aliada da felicidade!
Por fim eu poderia continuar a rimar,
Mas prefiro terminar.
Deixando aqui o claro
Para clarear,
Inspirar,
Fazer alguém pensar
Que enfim
O fim se encontra
No infinito
Que pensamos ser finito
Um mito,
É o que acredito
Por fim deixo escrito
Como um manuscrito
Que lido pode ser por alguém
Que sabe ler, escrever e entender,
Ou apenas para ouvir e sentir.
Que a busca da felicidade
Não tem idade
Ela está fora da maldade,
É conquistada pela serenidade.
Falar pela palavra, como uma flecha.
Lançada
Nunca se sabe onde vai parar,
O poeta continua
A tagarelar
Da liberdade
Do tempo
Das glorias
Das vitórias
Das perdas
Da derrota
Uma rota sem seta
De amor e do desamor
Apenas uma meta
Do rancor ao amor
Deixa tudo com cor
Com sabor
Fala-se da morte, da sorte.
Da dor
Do vento norte
Do doar, do voar do tocar do calar.
Do sentir, do ir e do vir.
Do rir
Do que sou,
Do que já passou
Do homem que tem nas mãos a solução
Apenas seu coração precisa de perdão
Deixando de ser Eva ou Adão
Pra falar a multidão
Como um lugar visível,
Possível, aprazível.
De gente que é gente,
Inteligente e que precisa
Ficar um pouco mais contente.