Entender o povo,
Formar uma opinião,
São coisas de louco;
Nem todos têm esta aptidão.
Quero tentar de novo,
Rezar para dormir,
Sonhar promessas de santo,
Mas, como cumprir?.
Eu não prometo...
Dentro do cálice sagrado,
Degustar com calma,
O alimento da alma.
Ter o poder consagrado
Viver o presente e,
Não chorar o passado.
Olhar para o futuro
Sem dobrar os joelhos,
Cuspir no espelho,
E andar no escuro,
Sem perder a postura,
Tudo isso eu faço, porem,
Os meus olhos choraram
Ao ver a descompostura,
Daqueles que passam
E não param,
Outros ficam paralisados,
De boca fechada,
Enquanto outros tantos
Só sonhavam.