Não, não... eu não preciso de você
Oh não... não preciso de você, bolha
Limitando a vida, padronizando os dias... rotulando-me
Vontade de escapar, voltar à essência
À simplicidade que nos leva a ser feliz
Preciso respirar, queimar o materialismo
E tudo aquilo que nos impede de sorrir
Não, não... nunca precisei de você
Oh não... não preciso de você, bolha
Envelhecendo os tempos, amarelando sorrisos... prendendo-me
O ponteiro não pára, o tempo não é o mesmo
Afastado das rotulações, renascendo...
Saudades daquilo que nunca se viveu
Atestamos prontamente que algo está suspenso
Não, não... porque eu não precisarei de você
Oh não... não preciso de você, bolha
Vivendo surrealidade, sufocando os versos... amando-me