Sono mortuário...uma solução...

 Agonias e amarguras

Noites em claro...   aflito.

Marionete da saudade

         Ironia do destino....

Solidão, angustia...

Escuridão sem medo

Momentos sem ternura

Tristezas como enrredo

Amor platônico... homicida...

Acompanhado dum cigarro entre os dedos

Cômomodos da casa vazia...um ermo

Plagas de poesias...

Propagadas em brando desespero...

Até uma afasia que corta teu nome

No toque do sono que m´eutanasia consome

Me levando calado ao leito...

Como um finado de eterno acalanto...

E pra alvorecer respirando...não sonho

Pra não ficar preso no paraíso...

                                        E nem sentir teu cheiro.