SONETO

Ao ver-te assim nua, vejo onde,
Está a mulher por mim sonhada...
Cabeça sobre um braço apoiada,
E o púbis, a outra mão esconde!

Então, tuas coxas lindas afastei...
Teu corpo e seios arfantes, cobri!
Oferecendo e pedindo amor, eu vi:
Teus olhos!Docemente, te amei!

E depois de ter-te bem amado!
Fazendo num corpo só nos dois...
Beijei-te loucamente apaixonado!

E das falas de amor que prometi!
Dizer-te, ofegante...não direi. Pois,
Com este verso o soneto “c’est fini!”