Induzo traquéia adentro um amargo veneno espesso,
Esse que afaga as sombras ocultas no ego.
Meu quarto escuro, meu túmulo. Deito e penso.
São velhas as mutilações d'alma que venero,
Os ansiolíticos param-me no tempo e espaço em dores.
Com cuidado cuspo e lustro as depressões mais antigas.
Mas, ás vezes... quero romper com as tragédias, minhas amigas.
Mas, ás vezes... quero romper com o pensamento vicioso e necrófilo.