Depois do ultraje terrível
As palavras ficaram irrisórias
Mas o coração sangrou o infortúnio
E subiu o ácido esôfago acima
Minhas vestes de rendas brancas
Tornaram-se gradualmente negras
E no cabelo claro a rosa amarela,
Tornou-se rosa rubra, nos cabelos púrpura.
A sombra sob meus olhos e abaixo deles,
Escureceu...
Não só a humilhação me foi presente.
Reverteu-me um poder psíquico
De enxergar os corações.
Um dom de manipular poções.
Um poder de decolar e voar.
De olhar uma vida e fazer revelações...
Foi um mágico que me empreendeu!
Pra que houvesse, ainda, em mim:
Um sopro de imaginação,
Divino toque do inefável amor de Deus.