ESPERANÇA!

 

Prenúncio de certeza a alimentar o ego,

Em presságio que o tempo confirme,

Mitiga a angústia de jamais encontrar,

Ensolarado azul de anúncio cego.

 

Amamento que a espera de nova estação,

De alísios de afetos e ternuras em brisas,

Ainda aberta a vidraça venha encontrar,

Ascendendo a já débil chama da paixão.

 

Cantiga dolente que o sossego embala,

Camuflagem perfeita em brenha de medos,

Até que o ribombar da dúvida se aquiete.

 

Da fé arca forte, do tropeço bengala,

Prelúdio do novo soprado aos segredos,

Sorridente criança que tudo promete!