Oh veste frouxa que me sobras
Recheio reclamas, não dobras.
A caveira que em mim te toma
É carapaça que meu nulo soma.
Desordens revoam-me a mente
E a agonia rouba-me sutilmente
Por ordem da poesia que me tem
De viva vertente, vetusto vintém.
Campeio na batida das horas
O in-criado da verve a ser dito
Num rito de arreios e esporas
Já não serve rastejante guarida
Vagueio aos tatos pelo infinito
Marejando a onda não nascida
Manito