Rosa amarela
Em terra e vaso
Flor de primavera
Sincera: é cravo
De dia cor-de-rosa
De noite perverso
Já foi uma prosa
Hoje é um verso
Rimado com espinho
Seco e não regado
Secado a sol sozinho
Só, nunca molhado
Cravo que então
Beijado sente dor
Pois beijo é ilusão
Era só o beija-flor