Pela noite que me veste de lua
Banhando-me sereno perfumado
Entre fumaça de bocas solitárias
Tilintam taças vazias, amarguradas!
Boemia em madrugadas frias
Aqueço-me em lábios confuso
Sentindo o gosto de teu possível gosto
No palpar do corpo... Ilusão!
Gemidos, odores...
Que não são teus!
Me faz míngua,
Em braços de Orfeu.