Pássaro, nas asas podado para não voar
Condenado por cantar...
No poleiro de perjura
Na gaiola da candura
Cantor matutino
E de noites escuras
Com suas tristezas a encantar
Traído pelo destino
Que deu teu céu de liberdade
Para outra ave voar.
Pássaro, nas asas podado para não voar
Condenado por cantar...
No poleiro de perjura
Na gaiola da candura
Cantor matutino
E de noites escuras
Com suas tristezas a encantar
Traído pelo destino
Que deu teu céu de liberdade
Para outra ave voar.