Inserido num (des) conforto instável
Onde as palavras circulam em uma velocidade (in) constante
Sobretudo as avalanches
As sobremesas e o desagradável sabor de coisa repugnante
Onde o reflexo imerge
A escuridão da confusão se prolifera
Com doces pensamentos e ilusões desajeitadas
O tal ser negativo asqueroso
Por vezes, entrega sua carcaça a estes vis sentimentos
Como que por ‘prazer’
Aloja-se na contradição de ações (in) voluntárias
E assim, se vê, mas não chora
Espera a passagem destes desgovernados versos e pulsações
Aflito e degenerado
Se achando o menor ser...
Minúsculo, fedorento, pobre desgraçado...
Quanto menos percebe que pode rir desta parte da dor
Mais se anoja da frescurite do caos
E deleita se nas risadas, bebendo e sorrindo para os transeuntes (a) normais.
CA-K:
24/09/2008