Absorvemos Vida
Remuneradas, as horas passam
Expelimos lixo imaginário e fezes multicoloridas
Mastigamos a morte e os caroços opostos
Atrapalhamos a coagulação das situações conflitantes
Invocando seres egocêntricos
Outrora jovem outra como velhas rabugentas
As metades se contradizendo
E as formas se refazendo
Compaços alucinados
A dançar uma música desbaratinada
Enjoativa, vil, lastimável e cínica...
Costumes escorregadios que vão e voltam
Carteiras falsas de um lado
E nas outras mãos conclusões veteranas da (des) graça
Doces flutuantes
De mentes estéreis
Que nunca entenderão a quantidade e a velocidade da dor
Por isso comem o que lhes dão em mãos
Sem hesitar, engolem sem mastigar ou questionar
CA-K:
18/09/2008