Cilindro de culpa
Resquício de chuva
Nessa cafonice de crer e exaltar imagens
Está o velho resultado do egocentrismo acumulado
Sobre a pena de cuspes na cara
Haveria de tornar a matar o ritual que lhe consome
Até o fim dos seus dias, negar as autoridades mortas na sua mente
Que nunca rezou e exaltou a si mesmo
Sabendo desse vil coronel avante a todos
Cravando a faca da cabeça ao queixo
Jorrando incredulidades...
Quando o espelho quebrar
A cara partida no chão implorará por mais energia vital
Sofrendo e lamentando
Esta lamúria, não havendo sabedoria
Irá lhe matar, matar e trucidar...
Frágil imagem recomposta
Indisposta na fluorescência da vida alheia
Falta de companheirismo e outros cinismos...
Oh velho rabugento, vives encharcado nessa alma
Que pelos seus olhos enxergo sua lama!
E quando estiver caído e abandonado nessa sua cama
Nenhum ser sentirá pena para chegar até o seu leito
E toda a sua dor de cabeça
Aumentará até que veja o quanto mesquinho foi conosco.
CA-K:
10/08/2008