Que estranho feitiço
exerce em mim você
Florião amado
em tantas vezes
vc vai me seduzindo
com seixos de sireios
no mar da loucura
e o desenfreio
Floriã o donzel meu
quisera estar com vc
na conquista
que nã o pode ser.
Como pretende amar o instável
que muda de sentir
nos desejos por viver
e vc tá aí na esperança
perda nos chupões
que não lhe vou dar
e vc também não.
Ó Florião meu
não se abate aquilo que muito se ama
não são complementares outonho e primavera
como os ares
de quem o quer bem.
E não o posso matar
mesmo que você já me tem matado de amor.
Ó liberdade amada nas gaiolas
nos sorrisos dos meninos contempladas e perda
por aquelas Flores Mortas
no luto da agonia,
inmortalizadas nos eons da espera
do éden sem-fim.