Tentar não ser tentado Cogitando a tentativa, e tentar não ser tentado Fico preso no assento, que me trás filosofia Enquanto penso nos impulsos, eu, aqui sentado Estou dialogando com minha própria euforia. E no cerne da questão, na carne do leão E do rugido que se solta, são ditas minhas leis Tão preguiçoso na savana, me deito no chão E uns metros adiante. Posso ver os reis! Tão ruim é estar emerso nesta fase ilusória E a nuvem que no horizonte, me faz sonhar Pois durante esta vida, um pesadelo é história História que os meus sonhos evitam me contar. Pois o tempo que perco, enquanto fico perdido Na perdição eu trilho caminhos, ainda não traçados E faço novidade andando por esse desconhecido Jeito de conhecer os passos que já foram dados. Cedendo aos prazeres carnais, são meus vícios... E não quero apodrecer na virtude da beleza opaca Pois do prazer sem esforços moram os malefícios Que fazem a morte parecer forte e a vida fraca.