Rasguei a punição, as tuas fotos deletei
levando nas alças do vestígio
um novo ar, um novo futuro...
Queimei as míseras imagens,
espalhei a inseparável paisagem
que a loucura e que o tempo brotaram!
Fragmentei as tuas pálidas cópias,
lancei fogo sobre o coração
e experimentei a imaculada visão que raiou...
Incendiei os lábios envenenados
deixados na náusea das angústias...
Purifiquei as veias ao novo amor!
Rasguei o teu nome da saudade...
As ofuscantes cinzas da lembrança, deportei
ao mar tranquilo do inatingível!
Queimei os pensamentos das narrações que te amaram
e que correram prisioneiras na peregrinação...
Absorvi o jasmim da graça rara!
Rasguei...
Queimei...
Virgens fotos, imagem cristalina!