Vendo os passageiros na vida passarem
Com esses cigarros
Queimando e furando os meus pulmões
E os seus pensamentos tão distantes
Quantos alguns dias antes
Em que se fodia as esperanças desgraçadas
Por muito pensar
Deliberadamente paranóico
Ao longo do caminho
Com pensamentos longínquos
Devastados por depressão petrificada
Assim, não se sentia bem
Com ele a esfumaçar entre os dedos
Os sapatos não brilham como antigamente
E os velhos e tortos retratos da vida
São apenas reflexos das nossas vidas deturpadas
Por tantos equívocos inesperados
Então, o mal quis desaparecer daqui
E os reflexos permaneceram a fumar
Durante o período de transição
Queimou e fodeu durante todo o tempo de aspiração e análise
De suicida, poeta e artista maltrapilho e pobre
CA-K:
28/05/2008