Um desenho opaco
Por bolhas pensativas
E travessas luzes piscando no fim do túnel
Para num fim pitoresco mostrar
Que de nada valeu se importar
Intensamente a falar
Sobre as coisas que ninguém quer ouvir
Ou reconhecer
Erguendo paredes solenes em torno de um suicídio futuro
Outro desvio de atenção,
Achando tudo isso um Máximo
Gargalhou querendo estraçalhar a manhã seguinte
Esperando a chuva chegar
Agoniza, matando os restos de livres pensadores malditos
Mastigou as balas coloridas que sorriam morbidamente
E ele Flutuou em mesmas questões inquestionáveis
Pensando e solucionando-as
Mas que por ficarem muito amargas
Por mesmices e pieguices
Chatas e banais
Cuspiu-as longes, praguejou e sorriu
Com cimento e cálcio
Ele alegrou-se por aflitos momentos desperdiçados
Quebrou-se e juntou os seus pedaços
Como um troço maltrapilho
Relembrou da respiração continua
Liberdade Normal!
A qual, a sorte não deve nada
E tão pouco o destino influi em decisões prazerosas
Comparando as alterações
E as passagens do tempo
Reparou nos contínuos e breves atos desidratados de amor próprio
E como um passageiro desta vida
Pôs o seu corpo a funcionar
CA-K:
20/05/2008