Uma vertente pulmonar
Da masturbação
Mental ou desidratada
Por esquisitos sorrisos questionadores
E uma vontade de cantar
Analisando e pensando
Mas nada concluindo
Dispersivo
Mas não perdendo a mente
Nem sequer um respiro ou grito ofegante
Outra risada e algumas tragadas
Mais um gole e outro sorriso
Estar gostando me faz mais (in) feliz!
Mesmo doendo
Por uma neura qualquer
Reflito a todo o instante
Brevemente paralisado
Tudo o que preciso
São sorrisos amarelos
E vozes interessantes
Que ao longo do tempo
Mesmo não se encontrando
A saudade e a febril ausência
Implora sorriso exaltados e diversão garantida!
Por uns momentos
Essas quedas programadas da mente
Caem, terminam com o seu teor alcoólico
E me jogam dentro de uma bolha
Cada vez mais espumante e sorridente
“Não caia no sonho
Nem ao menos tente se esquecer de si mesmo
O medo de ser solitário
...
Não acorde do sonho!
Não acorde das cosias maravilhosas e fabulosas!”
CA-K:
29/04/2008