SONETO À ISABELLA


Um anjo formado gente
No meio de nós mortais,
E a mataram brutalmente,
Com instintos bestiais!

Resta a indizível saudade
De seus traços de candura,
De seus dotes de bondade
E da sua voz terna e pura!

A providência divina
Dará a palavra final...
Outra Isabella, menina,

Na Terra não tem igual,
Mas o céu abre a cortina
A mais um anjo divinal!

Autor: José Rosendo