Rude coroa da liberdade


A coroa de espinhos
Que feriam Sua cabeça, era minha.
Os cuspes em Seu rosto,
Eram meus.

Com compaixão me viu,
Com intensidade me amou,
Com Seu precioso sangue,
Minha vida resgatou.

O cego abriu os olhos,
O coxo levantou,
O surdo passou a ouvir,
E o morto ressucitou.

Mesmo tentado,
Não foi derrotado,
Ferido e injuriado,
Não mostrou-se desanimado.

Que grande prova de amor,
Deus, o Seu próprio filho enviou
Para o resgate de muitos,
Aos quais, vida plena planejou.

Sem reclamar,
Dor e humilhação enfrentou,
Pendurado no madeiro,
Meus pecados perdoou.

Sou grato a Ti Senhor,
Pela Sua presença, pelo seu amor,
Por me salvar de mim mesmo,
Dos meus medos, da minha dor.