Soneto do poeta leigo.

Sou um poeta leigo, mas quando me inspiro...
Da-me comichões de vontade de escrever.
Quando termino não me canso de ler e reler,
Emocionado, cada verso que leio, dou um suspiro.
 
Não sei bem o que é coerência na hora de poetisar,
Quem me empresta as palavras é meu humilde coração,
Pois, guarda dentro dele todos os sinônimos da paixão,
Deixando ao poeta o sabor delicioso no memento de rima  

Não sei construir um poema sob qualquer forma métrica
Não tenho o tempo certo para os verbos conjugar,
No presente, passado ou futuro, só de amor quero falar.
 
Não pratico com perfeição a gramática e nem a fonética,
Porque inspiração é uma dádiva que não se pode explicar,
Ela vem de uma grande emoção ou, de um simples olhar.