Lágrimas salvadoras na tarde de primavera...
Eu não me importo se hoje,
a escuridão esconder todas as estrelas da noite.
Nem se a lua discretamente,
buscar um momento só pra ela.
O vento desesperado,
te anuncia aos gritos de trovões.
Redemoinhos de boas novas no final da tarde.
Espirais de esperanças sendo levadas aos céus.
As janelas que não se fecham, engolem a poeira...
Mas, eu vou sentar na varanda pra te esperar.
E aceitarei todos os ciscos nos olhos,
rindo dos meus cabelos desmanchados.
Ao som de estalos nos galhos secos do ipê...
Eu te abraço, tempestade !
Venha e chore em minha poesia,
toda a bênção da tão esperada chuva que te acompanha...
** Charlyane Mirielle**
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