Vejo com espanto as procelas do mar,
Que rudemente a praia vem machucar.
Rudimente as ondas vão açoitar...
Os grãos de areia que brilham ao luar.
Quebra-mares, corais sem proteção,
Furação faminto, indomável a se formar.
Arrancam velas que ficam ao vento a derivar,
Insultam o marinheiro que segura forte o timão.
Lagrimas; o céu tristonho começa a derramar,
Riscos reluzentes ao som do atrevido trovão,
Deixa a noite sem a Campânia do luar,
Atormentado o marinheiro não pode se aquietar,
Fustigado, ofegante, fica isento de respiração,
Procurando um porto seguro pro seu coração atracar.