Periferia

 

Em breve minha noite já se vai
O meu sono não tem remédio.
Visto roupas de alegres matizes
Procurando coisas para curar o meu tédio.
 
Coisas vestidas de morte
Coisas jogadas nas portas.
De gente nas águas paradas
Esperando tais coisas da sorte.
 
Os muros escondem os fatos
Pelejas de irmãos e visinhos.
Crianças querendo carinhos
De pais, (“GATOS E RATOS”).