O ATO

O ATO
 
 
Quero penetrar em seu pensamento,
Antes mesmo de em seu corpo penetrar,
Quero saber, quando chegar o momento,
O que você mais deseja no ato de amar,
 
E quando penetrar seu corpo sem receio,
Vou te encher a imaginação com prazer,
Vou me achar em teus braços e nesse meio,
Quero te levar a lua e te fazer desfalecer,
 
No vai e vem ritmado ou quase louco,
Com arranhões, gritos e beijos de mel,
Lambuzar teu corpo todo, pouco a pouco,
 
E num último espasmo subir quase ao céu,
Ambos, embriagados e soltando suspiros roucos,
Gozando juntos, sem pudor e nenhum véu.