Aldeia alentejana.
És tu a sacrificada!
Vais deixar de existir
Mas serás sempre recordada!
Minha aldeia da luz
Tenho de abandonar-te
Outra aldeia não seduz
Mas sou obrigada a deixar-te!
Uma nova aldeia fizeram
Para lá vou viver
Com teu nome a baptizaram
Mas de ti não vou esquecer.
Muitas pessoas te vêm admirar
Pareces uma rainha
Porque não te deixam ficar?
Aldeia, pequena e branquinha
Submersa nas águas do Alqueva
Porque o alentejo, precisa de água
A saudade, a barragem, não leva
Meu coração, chora de mágoa
Quando estiveres, submersa.
Só me resta, esta consolação
Que um dia aqui vivi!
De alma e coração