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Coisa mais cheia de agouro
É o ouro reluzente e doirado
Que um loiro fagueiro, cousado
Levou daqui, deu sumidouro.
E agora o agoiro da cousa coisada
Que sumidoiro ao brilho dourado do oiro deu
Não é meu nem teu nem do louro,
Pois o agoiro por si só se perdeu.
Nijair Araújo Pinto